Na loucura que alimentas
Consumida na vaidade
Nesses fantasmas, inventas
Mentiras, pra ti verdades
As pragas de maldição
Que proclamas, dia a dia
São bem prova da razão
Dessa grande hipocrisia
Muitas vezes nas grandezas
De alguém que as proclama
Estão em parte umas fraquezas
Creditando, ância de fama
Sou gota, nos oceanos
Sem espaço, nem pedestal
Das tempestades ausente
Nem nunca inventei planos
Da grandeza, sem igual
Que é um dom da "nobre" gente