Junho 26 2010

Vivo na raiz do tempo

Onde a água não chegou

Com rochas em sedimento

Onde a esperança secou

 

Vivo de muita saudade

Em solidão permanente

Encerrado na verdade

Com a felicidade ausente

 

Vivo na minha jangada

Nesta escuridão metido

Em noite sem madrugada

Onde nada faz sentido

 

Há noites de temporal

Nesta vida que sustento

Neste inverno de tormento

Nesta raiz sempre igual

 

Guardo no mar,  meu companheiro

Segredos, que a ninguém digo

No meu signo marinheiro

Tenho um rosário de castigo

 

publicado por severino às 13:32

Dentro da minha jangada
Nesta saudade bendita
Obrigado pela visita
Desta amiga tão estimada

Nesta Ria onde ancorado
Junto ao mar quando anoitece
vou rezando numa prece
Por um regresso ao passado

Os Deuses não dão ouvidos
Parecem não estar no Céu
Noites escuras como bréu
Escondem os meus pedidos


Dedico-lhe estes curtos versos
Bom domingo Um abraço



severino a 27 de Junho de 2010 às 00:45

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