Julho 25 2010

 

No meu signo marinheiro

Vivo num mar de tormento

Nas marés do pensamento

Envoltas em nevoeiro

 

No meu bote da Saudade

E no porão da jangada

Tenho uma alma marcada

Numa profunda ansiedade

 

Nos remos da fantasia

Parados sem movimento

Ao sabor da maresia

Em horas de sofrimento

 

Em sonhos de tempestade

Neste mar da minha vida

Em Ondas, de fé perdida

Mergulhou a felicidade

 

Só resta esta solidão

Que ficou maré vazia

Ausentou-se a fantasia

Evaporou-se a Paixão

 

Neste Mar onde à deriva

Sem esperança nem ilusão

Onde nem a maré viva

Parece ser solução

 

                              Abraços e bom domigo

                                                                     j/severino

 

 

 

 

 

publicado por severino às 11:10

Olá Severino!
Belo poema de um marinheiro que ainda leva o seu barco a bom porto!
Um abraço
Rosinda a 25 de Julho de 2010 às 18:43

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