Agosto 27 2013

 

Só relato aquilo que vejo
Porque franco sem rodeio
Sou cepa do Alentejo

E não deixo nada a meio

 

A verdade quando clara,

Assumida em precisão

Diz-se sempre cara a cara

Em obdiência à razão

Ser amigo do amigo

É esta a minha divisa
Por vezes sofro o castigo
Por ter doado a camisa

Nestes caminhos da vida
Todo o rumo está presente

Tenho esta forma atrevida

Dou-me todo a toda a gente

Tambem tenho desilusões
Se de amizade afastado
Sofro de morte em paixões
Nisso estou muito marcado.

publicado por severino às 10:10

Abril 21 2012

 

Este Abril de primavera
Já não tem as cores d`outrora

Vive em compasso de espera

Enquanto a "crise" o devora

Vamos plantar neste Abril

Os cravos da liberdade

Esses de Abril esperanças mil

Só esses têm verdade

 

Fora com maus jardineiros

No jardim que Abril abriu
E tanta esperança gerou

 

Esses ratos sorrateiros

Que idéias de Abril traiu

E a justiça os ignorou

j/severino
 

publicado por severino às 11:59

Janeiro 03 2012

 

Voltei de novo à jangada

Com maré, em baixamar

Cheguei pla madrugada

Para ver o sol raiar

 

Voltei cheio de saudades

Com num farnel de paixões

Juntei-lhe as desilusões

E um sem fim de vaidades

 

E vi ao nascer do dia

Neste mar muito agitado

Ondas espumando n`areia

 

Vi nas belezas da Ria

As águas d`azul sagrado

Fiquei logo em marécheia

 

J/severino

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 21:54

Agosto 09 2011

Neste palco canto a solo

Desafios nunca aceito

Não pretendo andar ao colo

Pra "crescer", falta-me geito

 

Já me sinto estilhaçado

Depois de tanta pedrada

Já em cacos transformado

Ao juntá-los, dou em nada

 

Eu não resisto a remendos

Sem conserto, sou farrapo

Depois de cortes tremendos

Fiquei reduzido a trapo

 

Um guerrilheiro desarmado

Numa guerra sem quartel

Fica pra sempre humilhado

Ou não cumpre o seu papel

 

Aos olhos de um vencedor

Seus instintos alimenta

Isto é um parto com dor

Só sofre quem o sustenta

 

Em paz eu não acredito

Depois de uma guerra santa

Falam baixinho, ouço grito

A desconfiança é já tanta

 

Mas, por aqui vou ficar

Até quando, nem eu sei

Com promessa de voltar

De controvérsias,... cansei !

 

 

 

j/severino

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 10:23

Julho 22 2011

 

Desce à terra sumidade

Não vivas  nessa loucura

Sem amor à humildade

Caminhas na desventura

 

1-

 

Ferve na "sabedoria"

Tudo inventa ou descobre

Do teu clan, "gente nobre"

Falas dele, noite e dia

São sêlo de garantia

No seu estilo tão preverso

Que ultrapassa a vaidade

São as contas do seu terso

Volta de novo ao teu berço,

Desce à terra sumidade!

 

2-

 

Tanta "Nobreza" inventada

Nessa "inteligência" rara

Na ilusão dessa tara

Sempre nessa caminhada

È única nessa estrada

Ninguém sabe,menos sente,

Na ofensa é indiferente

Que é filha dessa amargura

Sai dessa forma demente

Não vivas nessa loucura

 

3-

 

Da bigorna nada aprende

E agora já com idade

Com prazo de validade

Só ela mesmo é que entende

Destas leis da natureza

Que tira da perfundeza

Da sua sabedoria

È destra a sua verdade,

Mas abusa todavia

Sem amor à humildade

 

4-

 

Nesse teu caminho errante,

Onde sempre barafustas

Fazes papel de ignorante

Com tua maldade assustas

Não a mim, que te conheço

Por isso aqui permaneço

Nesta forma tão frontal

De água mole em pedra dura

Neste espaço, sempre igual

Caminhas na desventura

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 11:08

Julho 16 2011

 

 

Esse "charco" a consome

Dentro de tanto alarido

Onde o seu ego com fome

Deixa de fazer sentido,

 

Perde até a compostura

Se alguma vez existiu

Por vezes essa loucura

Ofende quem a pariu

 

Procuro na delicadeza

Em tantas vezes a fio,

Fingindo que a não vejo

 

Impondo a sua "grandeza"

De fraqueza, desconfio

Ser da velhice um lampejo

 

J/severino 16JUL11

 

 

publicado por severino às 10:41

Julho 16 2011

No meu percurso sereno

Sem fome,não como pensas

Usas nas trovas, veneno

Nas tuas vaidades tensas

 

Dou-te o manguito, sem vinho

Não me dá prá bebedeira

Propensa a raça rafeira

Para isso tens jeitinho

 

Eu já tinha calculado

Que não demorarias

Voltar à carga outra vez

 

A cumprir esse teu fado

Não esconder tuas manias

De grandeza e estupidês

 

 

 

publicado por severino às 00:36

Julho 10 2011

 

Eu já mudei de morada

Na hora, em que partiste

Era uma herança pesada

Em redor, tudo era triste

 

Dentro da mesma cidade

Fui morar, numa outra rua

Que tem de nome, saudade

E guardo em lembrança tua

 

Essa rua onde moravas

Deixou de ter luz e côr

Pensando, que não voltavas

Perdeu todo o seu esplendor

 

Se um dia quizeres voltar

Já não estarei por ali

Escuta no vento a passar

A mensagem que escrevi

 

Todos os dias te escrevo

No vento e de improviso

Até por vezes me atrevo

Meter nele o meu sorriso

 

Sei,...o vento não te importa

Só sentes, na tempestade

Qualquer brisa, me conforta

Sinto nela essa bonbade

 

A vida passa depressa

Temo, que não voltes mais

Fiquei sem essa promessa

Nestes dias sempre iguais

 

Vivo de esperança perdida

Na fantasia, eu lamento

Nesta solidão vivida

Meto as saudades no vento

 

J/severino         10JUL11

 

 

 

 

publicado por severino às 23:08

Julho 07 2011

Pensei que o acordar do Presidente, não fosse tão longe...Mas acordou, felizmente! E voltou à actividade consciente, com o grito do Primeiro Ministro, ao ouvir-se o estrondo do "murro no estômago", da Moody`s. Pela primeira vez vislumbrou a raiz da crise, porque quem ouviu o seu discurso de posse, nem uma palavra sobre o assunto. Até ali Sócrates, com as costas largas era o culpdado de todos os temporais, sismos e tsunâmis....Sócrates foi-se, enrolado no PEC 4, a troika deixou a rezenha do PEC 5 e Passos Coelho, por sua conta e risco, avançou para o PEC 6 (50% do Subs.de Natal"). Dizia-se que o antigo primeiro ministro com os juros a 7%, não resolvia o problema, alguém referiu que estava na "hora de ir ao pote", frase que só Francisco Louçã questionou. Criou-se a crise política, com a não aceitação do PEC 4, caíu o governo "maldito". O Banco de Portugal, liderado por militate do Partido do actual primeiro ministro, reuniu as tropas (CGD, cujo pres.também PSD,e os principais bancos), pediram uma audiência ao Presidente, aceite, e a seguir disseram, que para o estado, nem mais um tostão, (boicote), tendo obrigado Teixeira dos Santos a pedir ajuda à Comunidade e FMI.

Acontece porém, que por mais PECs, que se inventem, os últimos juros, da divida, posta no mercado, ontem, ficaram-se pelos 18%.

Só agora enchergaram que este problema dos especuladores, que desde 2008, apoquentam a Comunidade ou alguns paises periféricos (Grecia, Irlanda e Portugal, com a Espanha e Bélgica e talvez a Itália , na corda bamba) não eram da conta de Sócrates, ou então andaram-nos a vender essa mentira que nos pode sair cara.

Suspeito desta última hipótese!.

Parece-me ainda ouvir e ver, o ansião, pai de Passos Coelho com o seu "Castiço" pequeno chapéu, em plena campanha eleitoral, quando uma repórter da TV, lhe perguntava: "Se o seu Filho ganhar as eleições e fôr primeiro ministro, o que lhe diria???, O progenitor de dedo em riste respondeu de imediato:-Estás lixado...estás lixado !!!...Eu já nessa altura pensava...Lixados estamos nós!

publicado por severino às 23:37

Junho 03 2011

Onde se lê, "Está ausente a humildade" (ante penúltima frase do nº4) Deve ler-se "A HUMILDADE NÃO TEM"

publicado por severino às 13:25

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