Por vezes na escuridão
E no silêncio da Ria
Invade-me a solidão
Deixa-me a alma vazia
Sou um pouco, como o vento
Quando abandono a Jangada
Tripulando o pensameno
Sempre sem hora marcada
Muitas vezes para Norte
Quase sempre contra o vento
Carregando, um pouco à sorte
As saudades que sustento
Por vezes ocupo o espaço
Sem primeiro, bater à porta
Por vezes em hora morta
Por abuso,... nunca o faço
Apenas por amizade
Que a vida assim partilhada
É tarefa aliviada
Pra quem vive de saudade
É por isso que aqui expresso
De perdão, o meu pedido
Onde não houve intenção
Castigo que não mereço
só por um mal entendido
lhe assistiria razão !
Ao/as amigo/as aquele abraço!... e obrigado pelo convivio !