No meu signo marinheiro
Vivo num mar de tormento
Nas marés do pensamento
Envoltas em nevoeiro
No meu bote da Saudade
E no porão da jangada
Tenho uma alma marcada
Numa profunda ansiedade
Nos remos da fantasia
Parados sem movimento
Ao sabor da maresia
Em horas de sofrimento
Em sonhos de tempestade
Neste mar da minha vida
Em Ondas, de fé perdida
Mergulhou a felicidade
Só resta esta solidão
Que ficou maré vazia
Ausentou-se a fantasia
Evaporou-se a Paixão
Neste Mar onde à deriva
Sem esperança nem ilusão
Onde nem a maré viva
Parece ser solução
Abraços e bom domigo
j/severino