Quero o que quero e não quero
Escolho, escolhendo o escolhido
Ainda assim quando me esmero
Nada disto faz sentido
Vivo neste labirinto
Desta vida em confusão
Procurando solução
No desnorte que hoje sinto
Estou sempre no lado errado
Num dos campos do destino
Na condução não domino
Um barco já naufragado
Num caminho sem traçado
Arrisco à sorte na vida
Não lhe vislumbro saìda
Estou neste espaço encerrado
Com dias em noites escuras
Sem aurora e madrugada
Num outono de loucuras
Em luta do tudo ou nada
Noites de insónias, cansado
É tarde quando adormeço
Numa cama de ilusão
Esperando um novo fado
Num amor que nunca esqueço
Apesar da solidão
Semana feliz
Abraços
j/severino