Setembro 30 2010

 

 

Sou da Noite Companheiro

Ela é minha confidente

É dela esta Semente

Do meu signo marinheiro

 

Navego na tempestade

Na vida que Deus me deu

Na Noite desta Saudade

Em que nunca amanheceu

 

Noite escura como bréu

Que não conheceu aurora

Quase sem Estrelas no Céu

Estou com ela a toda a hora

 

Neste Mar de sofrimento

Mergulhado em solidão

Ela esconde o meu tormento

No seio da escuridão

 

Esta noite sem Luar

Bem fria quase gelada

Que tenho por companhia

 

Nesta Ria à beira mar

De esperança, já condenada

Deixa-me a Alma vazia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 00:08

Setembro 26 2010

 

 

Há na vida quatro Tempos

Em Estações Enquadrados

Sopradas por quatro Ventos

Quentes Frescos ou Gelados

 

Numa Primavera em flor

Segue-se o Verão sem demora

Depois de Outono sem fulgor

Chega o Inverno que chora

 

Primavera a Mocidade

Consolidada no Verão

Num Outono de Saudade

No Inverno a Solidão

 

Nos Quatro Ventos chamados

Vento Sul ou Vento Norte

Por ordem um pouco à sorte

Com Leste e Oeste enquadrados

 

Na Primavera indiferentes

No Outono diferenciados

No Verão são sempre quentes

De Inverno sopram gelados

 

Quatro Tempos, QuatroVentos

Na vida bem misturados

Nesta minha observação

 

Confundem-me os sentimentos

Se os achar desparatados

Pelo erro, peço perdão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 14:23

Setembro 24 2010

 

 

Sou viajante no Tempo

Com capa de peregrino

Viajo em asas do vento

Na rota do meu destino

 

Percorro Vales e Montes

E Estradas em correria

Bebo Água em todas as Fontes

Mergulhado em Fantasia

 

Em sonhos de Amor ausente

Com este Luar de Agosto

Imagino esse teu rosto

Tão Meigo, Triste e Carente

 

Contigo no pensamento

Tenho o peso da saudade

Que me estorva o movimento

E me rouba a felicidade

 

Vivo nesta teimosia

Neste rumo sem destino

Onde nada faz sentido

 

Numa promessa vazia

Que trago desde Menino

Neste percurso perdido

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 22:01

Setembro 17 2010

Com a chegada do Outono

Chega a paz à minha Ria

Isto do seu a seu dono

Trás de volta a alegria

 

Assim ao amanhecer

Há vida por todo o lado

Até o Mar azulado

Parece cheio de prazer

 

Estou de volta à Jangada

De regresso ao Paraíso

Longe da vida agitada

Que só nos dá prejuizo

 

Nas brisas frescas da tarde

Neste tempo, fim de verão

Com um Sol que ainda arde

Com nuvens em vermelhão

 

Na fresquinha maresia

Das águas em movimento

Velas ao sabor do vento

No rumo da fantasia

 

São sonhos de juventude

Desfraldados quase à sorte

Vividos na latitude

De ventos quadrante Norte

 

Velhas folhas de partida

Mais uma renovação

Em mais um ciclo de vida

Na primavera aí estarão

 

Nesta vida em baixa-mar

Com tanta paz quem diria

Tantas aves a cantar

Acabo em maré-vazia

 

 

 

publicado por severino às 12:26

Setembro 09 2010

 

 

A minha alma Alentejana

Tem o gene da Saudade

Com uma forma profana

Com raiz de Divindade

 

Tenho Saudades de Menino

De uma Terra tão distante

Gravada no meu Destino

Neste Meu Caminho errante

 

Sou filho de Mulher trigueira

Do Alentejo profundo

Da canção de uma Ceifeira

De um verso de vagabundo

 

Do Alentejo emigrado

Vivo agora junto ao Mar

Estou nesta Ria ancorado

De vez enquando a remar

 

Em noites de Lua Cheia

Neste Mar tão agitado

Em Ondas de Fantasia

 

Durmo deitado na Areia

Muitas vezes acordado

Com um cheiro a Maresia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 22:02

Setembro 04 2010

Este Sapo bem merece

Nosso apreço sem igual

Ele de nós nunca se esquece

Deixou de vez o Sapal

 

Sempre na inovação

Neste mundo virtual

É nosso e com razão

Este orgulho Nacional

 

Da Universidade de Aveiro

A sua Maternidade

15 anos, tenra idade

Mas já hoje é o primeiro

 

Estou com Ele de corpo e alma

Sou do Sapo um viciado

Mesmo com vidinha calma

Assapo por todo o lado

 

A cor verde é que é defeito

Tem a côr da lagartada

Vermelho é que dava geito

Da minha equipa encarnada

 

Quinze anos de Sucessos

Deste Sapo, bom exemplo

Neste tempo de progressos

Tão raro no nosso templo

 

Parabéns aos génios desta grande equipa !

                                                                         Bem hajam!

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 13:09

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