A minha alma Alentejana
Tem o gene da Saudade
Com uma forma profana
Com raiz de Divindade
Tenho Saudades de Menino
De uma Terra tão distante
Gravada no meu Destino
Neste Meu Caminho errante
Sou filho de Mulher trigueira
Do Alentejo profundo
Da canção de uma Ceifeira
De um verso de vagabundo
Do Alentejo emigrado
Vivo agora junto ao Mar
Estou nesta Ria ancorado
De vez enquando a remar
Em noites de Lua Cheia
Neste Mar tão agitado
Em Ondas de Fantasia
Durmo deitado na Areia
Muitas vezes acordado
Com um cheiro a Maresia