Outubro 31 2010

Sou do orvalho uma gota

Da planicie Alentejana

Dei à costa em Manta Rota

Transitei no Guadiana

 

Descanso agora na Ria

Condenso de madrugada

Evaporo durante o dia

No porão desta jangada

 

Nas gotas em meu redor

E no sal que as tempera

São diferentes pra pior

Não regam na Primavera

 

Sou gota na solidão

Diferente nesta orvalheira

Na Ria que tanto invejo

 

Vivendo nesta ilusão

De uma gota passageira

nascida no Alentejo

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 11:37

Outubro 26 2010

 

Solto Mensagens no Vento

Seja Forte ou Moderado

Que arranco do Sentimento

Do Presente ou do Passado

 

Na Brisa meto a Saudade

Estou de Folga em Acalmia

Repouso na Fantasia

Gozo desta Liberdade

 

No Vento Forte a Paixão

Em mensagens compiladas

No Moderado a Solidão

São para longe enviadas

 

Por não lhe pôr endereço

Não lhe conheço o destino

Voando em asas do vento

 

Lá longe no Universo`

É aí que as imagino

Onde não causem tormento

 

 

j/severino

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 23:02

Outubro 18 2010

 

O recado que me deixas

Fica caído no chão

Não aceito as tuas queixas

Se pensas que tens razão

 

Nesse teu ego "infernal"

Senhora do teu nariz

Cura-te desse teu mal

Deixa-me assim, sou feliz

 

Vivo a minha dimensão

Não pretendo,mais nem menos

Estou no meu diapasão

Misturado entre os pequenos

 

Nunca guardarei rancor

Ainda que espicaçado

Mesmo quando fico ausente

 

Guardo uma rèstia de amor

Porém um pouco cansado

Dessa grandesa latente

 

 

publicado por severino às 22:13

Outubro 16 2010

 

Por vezes vou-me ausentando

Pra longe da minha Ria

Sem rumo, vou flutuando

Na Nave de Fantasia

 

Percorro de Sul a Norte

Nesta brisa de saudade

Deste meu destino à sorte

Resta-me esta liberdade

 

Neste meu porto de abrigo

Onde tenho o meu passado

Está na jangada arquivado

Esquece-lo não consigo

 

Por isso quando me ausento

Fica uma saudade à espera

Neste Cais de Solidão

 

Regresso com um lamento

Tendo à vista esta Quimera

Que me consome em Paixão

 

 

                        Bom Fim de Semana

                                                          J/severino

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 11:43

Outubro 04 2010

 

Tenho um Castelo de Areia

Onde vivo a tempo inteiro

Submerso em Maré Cheia

Sequestrado e Prisioneiro 

 

Nas turbulentas Correntes

As marés da minha vida

Parecem estrelas cadentes

Voam no Céu, sem guarida

 

Mergulhado em solidão

Gelado nas águas frias

Com Salas, negras vazias

No leito desta Paixão

 

Desfeito nos pensamentos

Nesta areia em remoinhos

Onde nada faz sentido

 

Neste mergulho de tormentos

Grão a grão sempre aos pouquinhos

Num caminho já definido

 

                                               Semana Feliz para os/as Amigos/as

                                                                                                             Um Abraço

                                                                                                                                  j/severino

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 10:35

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