Novembro 29 2010

 Dizem mal do Orçamento

Uns e outros com recados

E gritam do Parlamento

Que a culpa é dos Mercados

 

A culpa morre Solteira

Nesta gente do Poder

Tapam o Sol com a Peneira

Só não vê, quem não quer ver

 

Já não tenho furos no cinto

Dizem-me que é dos Mercados

Bebo do branco e do tinto

Enquanto tenho uns trocados

 

...Mas no Parlamento, é exigido rigor no Orçamento,

 e entrtanto,

 

Fazem PECs em cadeia

Numa linha de montagem

Tiram do Povo a Linhagem

Nessa Indústria pioneira

E dizem-nos que é a maneira

De convencer os Mercados

Que nos juros elevados

Nos vão limpando a carteira

Pergunto...

E então essa roubalheira

Desses Bancos na Falência

Aí não há exigência ???

É só no rigôr do Orçamento ?

Oh Senhores de S. Bento !

...Mas que grande Paciência!!!

 

...O Povo é Sereno!!!

 

 

 

 

publicado por severino às 22:20

Novembro 24 2010

Porque por distracção não,levou titulo,...ei-lo!!!

publicado por severino às 11:56

Novembro 24 2010

 

De noite a dormir, num leito de saudade

Num pesadelo, durante a madrugada

Vi um "Anjo", a provocar uma tempestade

Numa ameaça à paz, na minha Jangada

 

Nessa visão, com um ar enfurecido

Como se eu fosse vento frio e gelado

Numa acusação, que não fazia sentido

Acordei ao som de triste e mudo fado

 

Não vou insistir, neste pesadelo

Vou sempre viver na minha fantasia

Desse "Anjo",(diabo) não quero nem vê-lo

Porque esse seu Norte, gela a minha Ria

 

 

Pareceu-me ver na áurea em seu redor,

Uma neblina, côr de rosa apaixonada

Foi por puro engano da noite sombria

 

Porque já desperto, não vi sombra de amor

Vai no seu rumo, na luta do tudo ou nada

De "Anjo" arvorado no Rei da rebeldia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 10:26

Novembro 23 2010

Tanta estranheza persiste

Num Arco Íris cheio de côr

Atrás de alguém que está triste

Há um Rosário de Amor

 

È assim nos temporais

Um ponto final aparece

Tantas cores desiguais

Têm o condão de uma prece

 

Segue-se um tempo de acalmia

Que é por Ele anunciado

Calmo cheio de fantasia

De um temporal que é passado

 

Num Alguém que em Solidão

Tem um Arco Iris de Amor

Muitas vezes prisioneiro

 

Num apelo ao coração

Alcança todo o explendor

Num elam de Amor primeiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 10:58

Novembro 20 2010

 

 

Alguém tremeu que por vingança

Este Sol fosse impedido de brilhar

Julgam que lhe pertence por herança

Impedindo tudo e todos de sonhar

 

O banal e humilde não tem razão de ser

Bem pode estar submergido na escuridão,

Incomodam imenso, e fazem aborrecer

Os Deuses do Sol, com fundada razão

 

Jamais esta aventura poderá continuar

Sem respeito pela "cultura superior"

São "Magos Seres" a quem devem respeitar

Nas histórias tristes que escrevem sem valor

 

Assim a senteça poderá ser editada

Já que a Deusa do Sol se embriagou

Com tanto talento e redubrado orgulho

 

Esta pobre trupe, barbuda e estropiada

Que a "nobre" gente sempre envergonhou

Tem seu lugar próprio no lixo e no entulho

 

 

 

 

 

publicado por severino às 22:52

Novembro 17 2010

 

Sou pescador de recados

Neste mar onde navego

Muitas vezes amalhados

Numas redes de nó cego

 

São por vezes agressivos

Arvorados de nobreza

De vestes tão possessivos

Muitos tiks de "grandeza"

 

Neste Mar encapelado

De forma tão rotineira

Vou cumprindo este meu fado

Ao leme desta traineira

 

Nestes recados dispersos

Por vezes passo-lhe ao lado

Ao estilo de uma gaivota

 

Desabafo nos meus versos

Recado se for pescado

Vou devolvê-lo na Lota

 

publicado por severino às 10:48

Novembro 14 2010

 

 

À volta do Orçamento

Não se vê nada de novo

Vestem de fato em S.Bento

Deixam a tanga pró Povo

 

Sempre a mesma discussão

No cumprimeno das "normas"

Que garantem de antemão

Umas chorudas reformas

 

Em brigas acaloradas

Parecem-nos assustados

Nas desculpas esfarrapadas

Essa é sempre dos mercados

 

Não param de orçamentar

Este Rol de pensionistas

Vai de Janeiro em Janeiro

 

E este povo a aguentar

A saga destes artistas

Da era Guerra Junqueiro

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 10:17

Novembro 04 2010

 

Levantam-se uns temporais

Com ventos vindos do Norte

Frios, cinzentos...fatais

De fúrias, pronúncio de morte

 

Reduzi-me a grão de areia

A Sul no grande Areal

Mergulhado em maré cheia

Bem longe do lamaçal

 

Nesta minha dimensão

Espero não incomodar

Os Deuses que o não são

Que estão fora do lugar

 

 

Submergido no meu mundo

De argumentos banais

No meu espaço sossegado

 

De falsos eu não me inundo

Escondido dos temporais

Os Ventos passam-me ao lado

 

publicado por severino às 10:35

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