Dezembro 30 2010

 

Só tenho letras usadas

Nos saldos que frequento

As novas sâo muito caras

Não nasci rico...lamento

 

Sem dom, banal e sem arte

Com lixo de letras mortas

Nos saldos em toda a parte

Só lido com frases tortas

 

Tenho uma Jangada cheia

São tantas, talvez de mais

Tenho os retalhos na areia

As restantes... são banais

 

 

Em charco de água estagnada

E nos Rios em turbulência

Com textos, velhos, s/respaldos

 

Sem "aurea" e já condenada

Por tão reles existência

Que é resultante dos saldos

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 09:51

Dezembro 28 2010

 

Das Letras sou artesão

Na minha Forja pequena

Reciclo Letras à mão

Tento metê-las em Cena

 

Nas frases gastas que uso

São algumas empenadas

Não aguentam parafuso

Por tanto serem usadas

 

Assim frases remendadas

De letras, tortas, partidas

São por vezes criticadas

Com frases,"Nobres"sabidas

 

Tantas letras aleijadas

Que uso nesta jangada

Com aparência tão fraca

 

Ainda assim apedrejadas

Na forja deram entrada

Numa ambulância e de Maca

publicado por severino às 12:18

Dezembro 23 2010

 

Rosa Vermelha encantada

Rainha do Seu Jardim

Tem sua sina marcada

Com "Dom" altivo sem fim

 

È nessa contradição

De beleza e rebeldia

Em canteiro de solidão

Sem raiz na fantasia

 

Há no Sol da Primavera

O brilho da humildade

Exemplo que não impera

Na escuridão da vaidade

 

Espinhos agressivos, sempre em alerta

Que exibe, ao mais leve sobressalto

Temendo que o canteiro, seja invadido

 

Eis que esse  "Dom" se lhe desperta

Só resta, a pose de mãos ao alto

Quem a tentar colher, será ferido

 

 

 

 

 

publicado por severino às 11:36

Dezembro 20 2010

 

 

Há na modesta distância

De alguem com tanta vaidade

Uma prova de arrogância

Que lhe dá proximidade

 

Nesse "Dom" que a contamina

Tem um "direito" sagrado

Em setença sem pecado

È um"Deus" que determina

 

Em castigo, de Chicotada

De um alguem que não perdôa

Pode decidir à tôa

Que é "divindade" Sagrada

 

Basta de tanta pedrada

Nessa maldade que ostenta

Na sua forma esquisita

 

Em poças de água estagnada

Em rios, sinuosos que inventa

Nessa arrogância infinita

 

 

 

 

 

publicado por severino às 22:03

Dezembro 17 2010

 Aquele Rio, que em corrente natural

Sem a loucura de invenção de mensagens

Oprimido nesse "DOM" "Nobre" e "Real"

De que se auto-proclamam as suas margens

 

Até por Ele pode correr água estagnada

De flores atribuidas, ao seu caudal inculto

Cheio de sucata e da idéia estafada

No ódio, arremessado em margem de insulto

 

É de Brechtt,... este olhar de verdade

Das margens opressoras que estrangulam os rios

Com "Egos" embriagados, de tanta vaidade

Nos reles instintos, de vingança tão frios

 

 

As águas  passam, mas o Rio permanece

Resiste ao desgaste, por tanta voragem

Dos temporais ao longo da vida

 

Na violência que marca e jamais esquece

Da opressão do papel dessa margem

Em acção permanente, de cabeça perdida

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 13:36

Dezembro 14 2010

 

Na raquete humilde e transparente

Que utilizo, em modesta dimensão

Nesses jogos, nunca fico indiferente

Se por maldade, se repete humilhação

 

Sem dons sagrados, mas julgo que sou gente

Com sentimentos e direito à indignação

Nas raquetadas que em cadência frequente

Sempre com bolas, carregadas de maldição

 

Não comprendo tão grande o desespero

A fomentar, tanto ódio e maldizer

Sou monstro, tão mau, que ouvir não quero

Tanta afronta, tão dificil de esquecer

 

Será que por não ter dom, eu não mereço

O silêncio, ou mesmo o esquecimento

Sou condenado, num sumário sem recurso

 

Nessa setença, que é sagrada e não tem preço

Oriunda das Santas leis, do Firmamento

Por ousadia, na invasão de outro percurso ???

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 21:18

Dezembro 09 2010

 

Na loucura que alimentas

Consumida na vaidade

Nesses fantasmas, inventas

Mentiras, pra ti verdades

 

As pragas de maldição

Que proclamas, dia a dia

São bem prova da razão

Dessa grande hipocrisia

 

Muitas vezes nas grandezas

De alguém que as proclama

Estão em parte umas fraquezas

Creditando,  ância de fama

 

 

Sou gota, nos oceanos

Sem espaço, nem pedestal

Das tempestades ausente

 

Nem nunca inventei planos

Da grandeza, sem igual

Que é um dom da "nobre" gente

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 21:39

Dezembro 08 2010

 

 

Pois quem sou eu afinal

Para que possa ignorar

Uma prenda de Natal

Setença do "nobre" Altar ???

 

Sou apenas grão de areia

Perturbando,"Alta" engrenagem

Submerço em maré cheia

Mas, no destino da mensagem !

 

Nascido de uma loucura

De uma ceifeira morena

Fui menino, sem "moldura"

Da minha "casta" pequena

 

Mas um ditado aprendi

Espero jamais esquecê-lo

Assim pela vida fora

 

Deixa o trabalho, falar por ti

Não deves interrompê-lo

Nessa "pintura",... Ele piora

 

 

J/severino

 

 

 

 

 

publicado por severino às 12:50

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