Janeiro 28 2011

 

 

Admiro!...Mas não invejo,

Toda a bela inspiração

Desse dom que tem à mão

...Só que lhe turva o ansejo,

Na propotência que vejo

Ao entrar num desalinho,

Numa arrogância em fusão

Em forma de remoinho

Dominada pela fúria

Que se transforma em injúria

Na força de um Furacão

 

 

Tem no desespero de humilhar

Um caminho sem virtude

Sempre na mesma atitude

Na intensão de insultar

E sempre que há resposta

Vê nela, manipulação

Vale-se dessa "razão"

Nas verdades, de que não gosta

 

Neste quadro onde me pintam

Em personagens jocosas

Tenho sido de tudo um pouco

 

Porém todas me limitam

Quer sejam versos ou prosas

Não passo de inculto e louco

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 18:21

Janeiro 27 2011

 

Nas palavras destemperadas, em que tropesso

A enfeitar frases duras, despidas de piedade

Não poderei adoptá-las, porque as não peço

Por muito que queiram, impôr-me como "verdade"

 

                     « A PINTURA »

 

Nesse quadro negro, em que se é pintura

No frequente,  modelo de maldição

Como figurante,  tantos reles, criatura

É ir a juzante...e eles aí estão !

 

No " Atelier sagrado", apenas o pintor

É imaculado e de nobre sentimento

A só Ele cabe, a sentença de impôr

No que pinta sem alma, não há sofrimento

 

 

Só quando o Carrasco em pintura, já pronta

Num quadro escuro, que o "EGO" pintou

È diabo negro, de reles criatura

 

Que num auto- inferno, o pintor defronta

Num sonho louco, onde a tinta secou

Com o pincel preso, em vaidade sem cura

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 09:56

Janeiro 21 2011

 

Num fado que a noite, cantou ainda dia

Em palco enegrecido, fosco mas escuro

Em penumbra opaca, em jeito de muro

Revestido com xailes de pura homogenia

Com letras inventadas antes do futuro

Em correntes de lama, de maré vazia

 

São vozes agrestes, que essa noite ecoa

Farrapo de arrepiar, quando gritado

Intemporal, com vaidade, que não de Lisboa

Do tempo dos escravos, que é passado

Onde apenas o "ego"Vinga e não perdoa

Com a etiqueta, da garantia do "recado"

 

Nessa noite que surge antes do Sol pôr

No trinar, de ruidos, surdos e afinados

De uma Harpa sem cordas e adestrada

 

Num hino, debroado com notas de rancôr

Inventando temporais, em "noites de fados"

De "fadistaço-rei" na ùnica " ESTRADA"

 

 

 

 

 

 

 

 

Que

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 00:16

Janeiro 17 2011

Nas teses de Matemática

Nos Astros em colisão

Em nublosa extragaláctica

Mergulha na Escuridão

 

No Universo perdido

Em nublosas espirais

Num percurso sem sentido

À terra não volta mais

 

Neste espaço Interestelar

Viaja nos raios gama

Não é um astro,... acredito

 

Venho com verdade afirmar

Ainda que "cheio" de lama

É apenas um, meteorito

 

 

 

 

 

publicado por severino às 22:46

Janeiro 14 2011

Em fases continuadas

Fui por tudo o que é destino

Por ordens iluminadas

Voltei a ser pequenino

 

Vou de vez voltar à escola

Porque me foi ordenado

E armazenar na sacola

O saber recomendado

 

 

Já fui Charco e Escuridão

Bicho de Conta,em função

Pobre poeta barbudo

Dos males, quando indicado

No presente e no passado

Já me acusaram de tudo

 

Por essa ordem divina

Estou sempre em mutação

Ao sabor dessa avareza

 

Na ordem que determina

Setença e condenação

Por alheio à natureza

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 12:30

Janeiro 12 2011

 

Esse dedo acusador

Em riste, sempre apontado

Na cara do servidor

Devia ser meditado

 

Quase sempre, em teimosia

Essa "razão", não lhe assiste

Em loucura  de utopia

Só Ele julga... e resiste

 

Basta olhá-lo, de frente

E aceitar-lhe o conselho

Por norma ele nunca mente

Na cabal função do espelho

 

Na imagem destorcida

Colhida, mas com defeito

Muitas vezes se permite,

 

Apontar, quando é colhida

A outrém, porque dá jeito

Sempre em forma de palpite 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 22:42

Janeiro 10 2011

No alto de um "Pedestal"

Num grito de "indignação"

Do seu ego "intelectual"

Que exibe, à exaustão

 

Parece contaminada

Por virose resistente

De humildade esgotada

Em arrogância demente

 

Toupeira,no seu Buraco

Que gera no seu celeiro

Peste,que serve a pataco

Noite a dia, a tempo inteiro

 

Os genes de que é Formado

O seu "brilhante" imaginario

Em raiva de convulções

 

Em estilo, desesperado

Em pragas tão ordinário

Tem prontas as soluções

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 22:41

Janeiro 10 2011

Mergulhado numa ausência

Sem rumo, quase perdido

Dei por fim essa experiência

Desse ensaio sugerido

 

Perdi o Rumo à Jangada

Meio cego quase ofuscado

Por tanta Luz emanada

De um ego auto-dourado

 

Sempre um ar de prepotência

Em prática e dessa maneira

De arrogância desmedida

 

São sinais dessa aparência

Compostos dessa cegueira

Que aos demais è sugerida

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 11:38

mais sobre mim
Janeiro 2011
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1

2
3
4
5
6
7
8

9
11
13
15

16
18
19
20
22

23
24
25
26
29

30
31


pesquisar
 
subscrever feeds
blogs SAPO