Admiro!...Mas não invejo,
Toda a bela inspiração
Desse dom que tem à mão
...Só que lhe turva o ansejo,
Na propotência que vejo
Ao entrar num desalinho,
Numa arrogância em fusão
Em forma de remoinho
Dominada pela fúria
Que se transforma em injúria
Na força de um Furacão
Tem no desespero de humilhar
Um caminho sem virtude
Sempre na mesma atitude
Na intensão de insultar
E sempre que há resposta
Vê nela, manipulação
Vale-se dessa "razão"
Nas verdades, de que não gosta
Neste quadro onde me pintam
Em personagens jocosas
Tenho sido de tudo um pouco
Porém todas me limitam
Quer sejam versos ou prosas
Não passo de inculto e louco