Um verso, sem sentimento e humildade
Avarento, em que se perde a serenidade
E se converte, em espinho de maldição
Que nem ao menos, concede dignidade
Quando condena, prepotente e sem razão
Com tiques de grandeza e de vaidade
Que não hesita em agitar e deitar mão?
Que Alma existe sem virtude, na "Nobreza"
Em conceder em todo o verso, a existência
Com continuados apupos de avareza
Numa auto-proclamada inteligência
Não será so por si,... uma Pobreza???
Não raro ver, "Tanto eu", tão proclamado
Por quem se intitula guiado por Divindade
Em persistência, no seu gesto de humilhar
Campeã de "tantos eus" por metro quadrado
Não perdoando a outros, pequenos de verdade
Será ânsia doentia, no desejo de amordaçar ???
...Ou dom sagrado!!!