Março 17 2011

Sou de barato na vida

Trocado por um Vintém

Fruto de folha caida

Com nome de Zé Niguem

 

Minhas tarefas cumpridas

São pragas e maldições

Com o corpo cheio de feridas

Da loucura das Paixões

 

Nas raivas já recolhidas

Tenho sido de tudo um pouco

Sou espuma dessa fervura

 

Com queimaduras sofridas

Das fúrias de um Mundo Louco

Em que tu própria figuas

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por severino às 23:18

Março 03 2011

 De que Galáxia, desceste

 De que Planeta inventado

Que de Deus é ignorado

Na perfeição que elegeste

 

Deus falhou nessa missão

Dessa "bela Arquitetura

Que tu dizes ter à mão

Milagre?...Ciência Pura?...

 

Talvez esteja tudo errado

Tuas mãos, tensas, ferozes

Elimina esse passado

Mesmo que te surdem, as vozes

 

Ergue então um Mundo Novo

O que Deus não foi capaz

Convence também o Povo

Que transforme a Guerra em Paz

 

Queimas os Versos, Banais

Molda tu, essa estrutura

Edita "NOVOS,ESPECIAIS"

Com tua "marca e escritura"

 

 

E a quem te saia ao Caminho

E te impessa de implantar

O teu modelo perfeito

 

Vai... suplica-lhes, Baixinho

Não vão eles rebeldar

Depois faltam-te ao respeito!

 

 

 

publicado por severino às 22:49

Março 01 2011

 

 

Mais um dia de encantar

Com um Sol de Primavera

Nesta Ria à beira-mar

Onde a natureza impera

 

Parecem num balouçar

As marés da minha Ria

Maré-cheia, baixa-mar

Todo o sempre, noite e dia

 

Num vai vem, que não descansa

Sem folgas, nem dias Santos

Porém, sem perder a esperança

Há vida em todos os cantos

 

Deito Saudades na Ria

Que as águas levam pró Mar

Tão cheias de Fantasia

Deixam ondas a brilhar

 

 

Em noites de Lua cheia

Em horas de baixa-mar

Parto, cheio de ilusão

 

Vou procurá-las na areia

Na esperança de as encontrar

Envoltas numa oração

 

publicado por severino às 22:15

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