Desce à terra sumidade
Não vivas nessa loucura
Sem amor à humildade
Caminhas na desventura
1-
Ferve na "sabedoria"
Tudo inventa ou descobre
Do teu clan, "gente nobre"
Falas dele, noite e dia
São sêlo de garantia
No seu estilo tão preverso
Que ultrapassa a vaidade
São as contas do seu terso
Volta de novo ao teu berço,
Desce à terra sumidade!
2-
Tanta "Nobreza" inventada
Nessa "inteligência" rara
Na ilusão dessa tara
Sempre nessa caminhada
È única nessa estrada
Ninguém sabe,menos sente,
Na ofensa é indiferente
Que é filha dessa amargura
Sai dessa forma demente
Não vivas nessa loucura
3-
Da bigorna nada aprende
E agora já com idade
Com prazo de validade
Só ela mesmo é que entende
Destas leis da natureza
Que tira da perfundeza
Da sua sabedoria
È destra a sua verdade,
Mas abusa todavia
Sem amor à humildade
4-
Nesse teu caminho errante,
Onde sempre barafustas
Fazes papel de ignorante
Com tua maldade assustas
Não a mim, que te conheço
Por isso aqui permaneço
Nesta forma tão frontal
De água mole em pedra dura
Neste espaço, sempre igual
Caminhas na desventura