Sou viajante no Tempo
Com capa de peregrino
Viajo em asas do vento
Na rota do meu destino
Percorro Vales e Montes
E Estradas em correria
Bebo Água em todas as Fontes
Mergulhado em Fantasia
Em sonhos de Amor ausente
Com este Luar de Agosto
Imagino esse teu rosto
Tão Meigo, Triste e Carente
Contigo no pensamento
Tenho o peso da saudade
Que me estorva o movimento
E me rouba a felicidade
Vivo nesta teimosia
Neste rumo sem destino
Onde nada faz sentido
Numa promessa vazia
Que trago desde Menino
Neste percurso perdido